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Trabalho como direito: fundamentos para uma política de pleno emprego no Brasil

J. Carlos de Assis
164 páginas
ISBN: 85-85910-47-X

R$ 33,00  R$ 19,80

José Carlos de Assis é um publicista na antiga e honorável tradição do editorialista comprometido. Além disso, é um economista de reconhecida competência. Neste trabalho, resgata teses keynesianas, com frequência esquecidas, e enfatiza a necessidade de desatar o nó monetário.


    Na moeda está o ponto inicial e terminal de um jogo perverso que destrói as esperanças e dissolve o futuro das sociedades que sacralizam o capital em sua expressão mais essencial e abstrata. Hoje, quando a ciência e a técnica apontam para a possibilidade de abundância e do aperfeiçoamento civilizatório, assiste-se a um culto enlouquecido a um bezerro de ouro que já foi desmaterializado. O ganho puramente contábil prevalece sobre o bem-estar social.


    Assis é campeão na defesa de um equilíbrio entre a propriedade (como direito à riqueza) e o trabalho dignamente remunerado e protegido (como direito à cidadania). Alçada à condição de entidade soberana, a moeda impede o exercício desse direito fundamental.


    Este livro demonstra que, além de necessária, uma política de pleno emprego resulta de um imperativo da cidadania ampliada. Não subestima, porém, os obstáculos. Ao contrário, os explicita e esquadrinha. A conclusão, importante em um momento em que o país tenta recuperar a esperança, é animadora: "Um programa de promoção de pleno emprego no Brasil", diz o autor, "impõe a prévia remoção política de entraves macroeconômicos, em especial no que se refere à alta vulnerabilidade externa da economia. No médio prazo, ele concorreria para a superação progressiva desta vulnerabilidade, pela retomada da produção com vistas também à geração de altos superávits comerciais com o exterior."


      Carlos Lessa


      Reitor da Universidade Federal do

      Rio de Janeiro


J. Carlos de Assis, economista e mestre em engenharia de produção pela Coppe-UFRJ, trabalhou em grandes jornais brasileiros, entre os quais Jornal do Brasil, Folha de S. Paulo e O Globo. É autor de mais de uma dezena de livros sobre economia política brasileira, entre os quais "A chave do tesouro" (Paz e Terra, 1983), "Os mandarins da República" (Paz e Terra, 1984), "O grande salto para o caos" (Zahar Editor, 1985, em parceria com Maria da Conceição Tavares), "Análise da crise brasileira" (Forense, 1988), "A nêmesis da privatização" (MECS, 1997), "As sete bestas do fim do mundo" (ANC Editorial, 1998), "A quarta via" (Texto novo, 2000) e "O atentado da nova era" (MECS, 2001).

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