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Socialismo na obra de Marx, O
Michel Henry
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"É hora de buscar propor um juÃzo enfim justo [...] ao homem que não se sabe como designar: filósofo, economista, historiador, sociólogo, polÃtico, pensador do movimento operário, reformador, revolucionário, profeta. [...] O que morreu e o que ainda hoje é vivo nessa obra tão monumental e diversa, que trata de todos os domÃnios do conhecimento e da ação? [...] Eis o que há de vivo em Marx: em primeiro lugar, ele é um pensador da vida." Michel Henry * * * "Nenhum pensador teve mais influência que Marx, e nenhum foi tão mal compreendido. Ele é um filósofo desconhecido. Muitos motivos fizeram com que seu pensamento filosófico permanecesse envolto em penumbra até os nossos dias. Destaco o motivo principal: o marxismo. O marxismo é um obstáculo entre Marx e nós. [...] Os conceitos fundamentais do marxismo não são os conceitos fundamentais do pensamento de Marx." Assim começa este livro, que defende uma tese ousada: para compreender o pensamento de Marx é necessário abandonar o marxismo. Este se constituiu como doutrina oficial numa época em que todos os escritos filosóficos fundamentais de Marx permaneciam inéditos, especialmente "A ideologia alemã", publicada pela primeira vez em 1932. Michel Henry (1922-2002) já era um filósofo consagrado quando reconheceu em Marx "um dos maiores pensadores de todos os tempos". Decidiu, então, realizar uma leitura sistemática de sua obra completa, tendo em vista buscar a unidade fundamental de um autor que, até hoje, só é lido parcialmente. Em 1976, publicou dois grandes volumes ("Marx: uma filosofia da realidade" e "Marx: uma filosofia da economia", inéditos no Brasil) que propõem uma nova abordagem ao pensamento do filósofo alemão. Os três textos aqui reunidos são uma introdução à leitura que Henry faz de Marx. Em vez de privilegiar categorias abstratas e totalizantes (história, proletariado, classe, sociedade), ele busca o lugar do indivÃduo com sua subjetividade concreta. Em vez de reafirmar que a economia determina as sociedades, ele diz que ela é aparência e mistificação. Apresenta Marx como um filósofo que parte de uma pergunta fundamental: o que faz com que, na experiência dos homens, possa surgir, em dado momento, algo como uma realidade econômica? Por isso, ele permanece como uma referência essencial para compreendermos o mundo em que vivemos.
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